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Campo Grande, domingo, 10 de dezembro de 2023.
A denúncia rendeu críticas e protestos do vereador Tiago Vargas (PSD), durante a sessão desta terça-feira (26), na Câmara Municipal (Foto: Aquivo)
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que prefere ser chamado de “santo”, tem o seu nome mais uma vez envolvido em novo escândalo de corrupção. Desta vez, o Ministério Público do Estado Mato Grosso do Sul (MP-MS) denunciou um esquema que desviou mais de R$ 2,7 milhões na aquisição de uniformes escolares. A denúncia rendeu críticas e protestos do vereador Tiago Vargas (PSD), durante a sessão desta terça-feira (26), na Câmara Municipal.
“Mais um esquema de corrupção envolvendo o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, do PSDB. O MP-MS trouxe à tona um esquema de corrupção de mais de R$ 2,7 milhões, na aquisição de uniformes escolares”, frisou o Vereador.
“Quando eu chamo certa pessoa de bandido, canalha e corrupto, essa pessoa entra na Justiça, porque quer ser chamado de santo. Torno a dizer: bandido, canalha e corrupto”, acrescentou.
Imprensa
De acordo com matéria publicada no site O Jacaré, o Ministério Público Estadual denunciou o superintendente de Licitações, Silvano Luiz Rech, lotado na Fundesporte; o ex-coordenador do Registro de Preços, José Roberto Scarpin Ramos; o empresário Lucas Andrade Coutinho e a Comercial Isototal Ltda, vencedora da licitação, realizada há sete anos.
Conforme o Ministério Público, os servidores e o empresário desviaram, juntos, R$ 2,778 milhões (valor atualizado) pela compra de uniformes para estudantes da Rede Estadual de Ensino, em 2015. De acordo com a denúncia, os envolvidos apresentaram cotações falsas e atribuíram a variação cambial para aumentar em 37,1% o preço de cada camiseta, cinco meses após a licitação.
Ainda conforme publicado n’O Jacaré, o MP apurou que o aumento foi ilegalmente concedido e danoso ao erário. Em consequência do ato ilícito, elevaram o gasto público em valores originais de R$ 1.518.000,00 (diferença entre o valor licitado e o valor fruto do realinhamento), considerando o quantitativo contratado.
O MPE pede a devolução dos valores aos cofres públicos do valor desviado, além de multa R$ 2,7 milhões da empresa e de mais R$ 2,7 milhões dos três acusados. Ramos, Rech e Coutinho ainda podem ser condenados à suspensão de direitos políticos, pelo período de cinco a oito anos.
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